segunda-feira, 4 de abril de 2011

Família

            Ao sair do apartamento de Black Cherry naquela tarde Pink Manzana foi acolhida pelos vizinhos, mais calorosamente ainda por André. Pato ainda quis conversar com a vizinha do andar de cima, porém, sem resultado.
E Pink Manzana ficou com o quarto por insistência de André, que dormiria na sala.
- Pois então, é sexta-feira. Vamos sair para fazermos alguma coisa. – André.
- Pode ser. O que tem em mente? – Pato.
- Sei lá. Vamos para ao Pirâmides... Conhecer gente nova.
- Pirâmides. Você adora aquilo lá. Mas sabe, minha tia não gosta que você, como amigo do sobrinho dela, deixe de pagar o que consome.
- Eu também a amo. Mas dessa vez eu pago, juro.
- É bom mesmo. Estou falando apenas porque ela disse que faria na próxima vez que deixasse conta por pagar.
- É, eu sei que você me ama. E aí, graça, vamos nos divertir?
- Sim, sim. Vossas pessoas possuem jogos? – PM.
- Estamos pensando em sair, e queremos que venha junto. – Pato.
- Minha pessoa sente muito, entretanto à noite e...
- Tudo bem, graça. Eu cuido de você. Como no dia que te buscamos no hospital. – André.
- Minha pessoa confia magnamente em vossas mercês, mas... A fobia de minha pessoa é... Dita insuperável pelos profissionais.
- Acho que deveria mudar de médico se ele lhe disse isso. Já que vai ficar... Então eu fico com você. – Pato.
- Não. Não quero ir sozinho. – André.
- Amigo Fernando irá com vossa mercê. – PM.
- Já sei. Esperem, eu já volto.
Pato escutou-o mexer nas gavetas procurando por algo e ele retornou com duas lanternas, de fachos fortes, acesas.
- Você pode levar essas lanternas. E então? – André.
- Minha pessoa não contém certeza... – PM.
- Bem, já que Pato é sobrinho da dona do local, nós podemos retornar quando o sol estiver nascendo. Amanhã é sábado mesmo...
- E aí? Vamos? – Pato.
- Minha pessoa encontra-se indecisa. A carga das eletro-lâmpadas são duráveis por noite inteira? – PM.
- Sim, se ficassem acesas até o amanhecer. Mas já anoiteceu e usaremos as lanternas apenas para chegar lá. Será menos de meia hora. – André.
- Minha pessoa concorda em ir. Vou adequar-me.
Ela levantou-se levando para o banheiro a sua mala como se fosse leve, mas que os rapazes já haviam averiguado, tinha um considerável peso.
- Adequar é arrumar, não é? – André.
- Deve ser. Vamos dar uma hora a ela? – Pato.
- Uma hora e meia. É mulher, vai precisar de mais tempo.