segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Noctifobia - Parte 2
sábado, 27 de novembro de 2010
Noctifobia
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Novo capítulo
Espero que curtam bastante.
s2
domingo, 16 de maio de 2010
Capítulo II - Compras - Parte VI
- O que ela disse? – Silvio.
- Eu não sei. – BC.
- Que idioma é este?
- Eu não...
Pela porta aberta de repente entrou Pato e André, depois, com uma vassoura.
- Beatrice! Beatrice, tudo bem? Escutamos gritos! – Pato.
- Foi Páola. – BC.
- Vocês dois também estavam no supermercado. Vou pedir mais uma viatura. Vamos todos para a delegacia. – Maciel.
Pink Manzana continuava aos soluços e passava a respirar fundo tentando se acalmar.
- Minha pessoa não é criminosa ou ousa mentir. – PM.
- Vocês são policiais? – André.
- Do que estavam falando? – Pato.
- Acham que somos criminosas, e agora deve pensar o mesmo de vocês. – BC.
- Eu não estava com aqueles caras! – André.
- Beatrice não tem nem tempo de ser criminosa! Os estudos da universidade tomam todo o tempo dela! – Pato.
- Não tem como uma moça como você ter desarmado três bandidos. – Maciel.
- Mas ela fez e sou testemunha! – André.
- Nós e mais dúzias de pessoas que estavam naquele supermercado! – Pato.
- E eu só queria ver como ela fez isso... – BC.
- Foi um modo violento de minha pessoa, porém mostro, se vossas mercês desejam ver. – PM.
Logo Beatrice segurava a vassoura, com a qual André chegou, e os policiais suas canetas. Pato tentava explicar.
- Ela se aproximou devagar. – Pato.
Beatrice tentou resistir e ficar com a vassoura e depois as canetas estavam no chão.
- Foi assim que o tiro não acertou ninguém e ela rendeu-os. – Pato.
- Ela devia ser considerada uma heroína e não cúmplice. Aliás, ela já estaria longe se fosse. – André.
- Realmente.
Olhando os dois, muito surpresa pelas atitudes de André, Beatrice deu um tom determinado à sua voz.
- Se insistirem com isso eu tomarei providências junto ao meu advogado quanto a calúnia partida do departamento policial desta cidade. – BC.
- Está bem, senhorita Páola. Acreditamos nas suas palavras. Por favor, não saia da cidade. – Maciel.
- Vossas mercês estejam tranqüilas quanto a isso. - PM.
domingo, 9 de maio de 2010
Capítulo II - Compras - Parte V
- Vocês estão bem? – BC.
- Sim. Já acabou tudo.
- Beatrice, o que vossa mercê faz aqui? – PM.
- Eu estava... Na faculdade, escutando rádio... Páola disse que viria ao mercado pela manhã... Soube do assalto e... – BC.
Pink Manzana abraçou-a com força, feliz.
- Vossa mercê preocupou-se comigo, de verdade! – PM.
- É uma surpresa mesmo... Você ter largado seus livros pelos seus... – André.
- Não pressiona André. – Pato.
- Já comprei tudo o que precisávamos para o almoço, agora tenho que ir. Preciso procurar um emprego para ajudar a pagar as contas. – PM.
- O que aconteceu aqui? – BC.
- Cara, você não vai acreditar! Foi incrível, impressionante... – André.
- Viemos fazer compra com Páola e os assaltantes entraram, então ela... Ela os desarmou. – André.
- A Barbie os desarmou? A mesma que tem fobia da noite? – BC.
- É. Ela mesma...
- Vossas mercês ficarão mais? – PM.
Com as compras na bolsa, para não usar as poluentes sacolas plásticas, ela já estava à porta do supermercado, pronta para ir embora.
Tendo Prix em seu ombro Beatrice trancou a porta e seguiu Pink Manzana até a cozinha, onde a jovem tão diferente de si retirava às compras da bolsa deixando-as todas sobre a pia. Seis maçãs, canela em pau, gelatina incolor e creme de leite.
- Páola. Páola. – BC.
- Oi, oi. Minha pessoa está escutando vossa mercê. – PM.
- Então me explique agora o que aconteceu no supermercado.
- Minha pessoa foi comprar todas essas delícias com Prix, já vínhamos embora.
- Quero saber do assalto.
- As três pessoas criminosas entraram no supermercado e renderam a mulher caixa...
- Espera, pare... Você não sabe falar como gente normal?
- Como assim pessoa normal?
- Tudo bem, não importa. Continue. A mulher caixa...
- ...foi rendida, coitada. Assustaram muito sua pessoa.
- E é como dizem? Você os desarmou? Você?
- Sim. Mas sinto tanto ter sido grossa e violenta com eles... Mas minha pessoa não possuía outra alternativa.
- Sente muito... Olhe, porque não me mostra como fez para desarmá-los.
Pink Manzana olhou-a de grandes olhos apreensivos.
- Minha pessoa não deve, o fez de modo tão terrível...
- Eu insisto a vossa mercê. Mostre-me como o fez.
Bateram à porta, e pareciam insistir. Como Beatrice não fez menção de atender Pink Manzana foi.
- De qualquer modo não posso lhe mostrar. Os homens criminosos eram três. – PM.
Pela porta aberta ela reconheceu os policiais e Beatrice os homens da delegacia.
- Boas tarde senhoritas. – Maciel.
- Boa tarde pessoa policial. – PM.
Ela sorria como qualquer que recepcionasse, e talvez, quem sabe, aos criminosos.
- Viemos esclarecer o ocorrido no supermercado. – Silvio.
- Sim. Na verdade surgiram algumas dúvidas do tipo: Como você, uma jovem alegre e delicada, desarmou os bandidos com tanta facilidade? – Maciel.
- Seria um quarteto? Onde algo saiu do esquema?
- Quarteto? – BC.
O policial olhou-a.
- Ou quinteto. – Silvio.
- Estariam testando a segurança local e os homens fingiram ser desarmados por você. – Maciel.
Pela primeira vez em muito tempo o sorriso de Pink Manzana sumiu de seu rosto.
- Meu persona non sedere criminosu aut ausu mentiri! Non ausu mentiri![1] – PM.quinta-feira, 29 de abril de 2010
Capítulo II Compras - Parte IV
Pink Manzana abandonou o carrinho e os amigos.
- Cuida de Prix um momento, Fernando. – PM.
- O quê? – André.
- Espere, aonde vai? – Pato.
Ela ficou diante dos dois armados, próxima ao terceiro, À direita.
- É melhor ficar onde estava, Barbie. – Palito.
- O que vossas mercês desejam? – PM.
- Dinheiro! Mais rápido! – Bigode.
A caixa tremeu entre lágrimas.
- Para o que querem dinheiro? – PM.
- Para podermos comer, e alimentar nossas famílias. – Jujuba.
- Apenas isso? Fernando, pegue uma sacola de alface e tomates e outra de leite. André, pegue uma sacola de macarrão e outra de biscoitos.
- Ca... Ca-cala esta boca! – Bigode.
- Vossas mercês não estão com fome, não precisam dar de comer às suas famílias?
- Não temos família, nós precisamos para... – Bigode.
- Estes três são drogados, precisam sustentar o vício. – Paulo.
O gerente havia acionado a polícia, agora tinha que zelar, ao máximo, por seus funcionários.
- São dependentes químicos? – PM.
-Não é da sua conta, Barbie. –Palito.
- Por que se sim, vossas pessoas estão pagando para morrer, o que é um direito gratuito de todas as nossas pessoas. E mais eficiente seria, à vossas mercês, lançassem-se do cimo de um edifício...
- Você é louca! – Bigode.
- Vossas pessoas conseguiriam morrer e não assustariam estas pessoas.
- Cale-se!
- Por que vossa mercê mesma não vem calar-me?
Bigode virava-se para mirá-la com sua arma quando foi surpreendida pela mão ágil de Pink Manzana. O tiro partiu para o alto sem ferir ninguém e Palito e Jujuba também iam apontar-lhe a arama quando ela as jogou no chão com o pé esquerdo. Vamos sobre ambas.
- Mãos no peito e comportem-se. Vamos para lá. – PM.
As sirenes já podiam ser ouvidas e em seguida os policiais entravam no supermercado apontando a arma para a única pessoa armada, e que não era uma policial, do local.
- Baixe a sua arma, senhorita! – César.
Pink Manzana obedeceu sorrindo.
- Minha pessoa imaginou que vossas mercês não demorariam... – PM.
- Solte a arma e se afaste! – César.
- Correto, perdoe minha pessoa.
Ela abaixou-se para deixar a arma junto com as outras duas e deu alguns passos pra trás.
- Ei, vá com calma com ela! – Pato.
- Ela não está com eles. Na verdade, rendeu-os. – Paulo.
- Ah sim. Vossa mercê está bem? – PM.
Ela inclinou-se para a caixa que havia ficado sob a mira dos assaltantes. A mulher não conseguia conter o choro.
- Sua pessoa precisa acalmar-se. Precisa de água fervida com pedaços de maçã e muito açúcar, ou mel. – PM.
O gerente correu a apertar vigorosamente a mão de Pink Manzana, tentando agradecer com ações.
- Você pode levar o que quiser, basta dizer. Podemos entregar diretamente em sua residência sem custo algum a você. – Paulo.
- Não é preciso. Minha pessoa veio comprar pouco. – PM.
- Mas eu... Eu insisto.
- Minha pessoa não pode demorar-se. Tem que fazer o almoço, e procurar emprego à tarde.
- Eu não acredito! Ela não está nem ligando para o que fez! Ela impediu um assalto! – André.
- Por favor, leve então essas poucas compras por conta do supermercado. – Paulo.
- Seria um roubo, então, de minha parte. Vou comprar tudo o que tenho aqui. – Pink Manzana.
Palito saia algemado quando Beatrice entrou suando e retirando o fone do ouvido direito.
- Beatrice! – Pato.
sábado, 24 de abril de 2010
Capítulo II Compras - Parte III
- Então, por que Beatrice não veio com você? Não se deixam os amigos irem fazer compras, sozinhos. – André.
- Não mesmo... – Pato.
- Beatrice está estudando, na faculdade. – PM.
-É verdade ela é uma universitária... – André.
- Como se não soubesse... – Pato.
- Interessante. Mas... Você está morando com ela ou se tornou a sua... Serva?
- Aia? Minha pessoa não é aia de Beatrice. – PM.
- Desculpe se fui inconveniente ou se sentiu mal.
- De modo algum. Minha pessoa encontra-se contente em poder esclarecer.
- Beatrice nunca transformaria alguém em escravo. – Pato.
- Não, mesmo. – André.
- Não mesmo. Beatrice acolheu-me, desconhecida e sem algo a oferecer... Minha pessoa provoca custo a Beatrice, e ainda nesta tarde começará procurando emprego para pagar justiça a ela. – PM.
- Você me parece honesta e de caráter, Páola. Uma moça de princípios. – Pato.
Ele, porém, encarava André, que escutou-o. Pink Manzana sorriu para Pato.
- Honesta e de caráter, sim, como todos. Todos também têm seus princípios. – PM.
- É isso aí, Pato. Eu tenho os meus princípios. – André.
- ..., algumas vezes os nossos princípios são pouco ou muito diferentes. Apenas isto.
Abandonaram o corredor de massas e biscoitos e foram para o corredor de frios, logo após a área de vegetais. Como a maior parte dos clientes o grupo notou os três homens apenas quando estes se anunciaram.
- Isso é um assalto! Todos parados! – Bigode.
Todos pararam, conforme a ordem, o criminoso tinha a rama apontada para a caixa, os outros dois para os clientes.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Capítulo II Compras - Parte II
- Ótimo, então vamos! – Pink Manzana.
Ela trancou a porta ao sair e começou a descer as escadas, encontrando Pato e André de saída.
- Bom dia à vossas pessoas! – Pink Manzana.
- Olá Páola. – Pato.
- Bom dia, graça. – André.
- Obrigado.
- Por nada. Aonde vossa graça vai? Pode dizer-me?
- Prix e eu vamos ao supermercado.
- Que coincidência. Também vou. – Pato.
- Nós vamos. – André.
Os quatro dirigiram-se à saída pelas escadas.
- Vamos nós quatro, então. – PM.
O sorriso de Pink Manzana brilhou com o sol, única parte de seu rosto onde os raios do astro alcançavam.
- Isso! – André.
- Então agora Prix e você estão se dando bem? – Pato.
-Sim, sim. Minha pessoa teve uma conversa esclarecedora com macaco Prix. Ele não tentará escapar de minha pessoa. – PM.
- Ouviu isso, ela conversou com o macaco! É mesmo uma graça de moça... – André.
- Minha pessoa agradece. Graça é... Graça é uma dádiva, o dom de viver, um sorriso dó céu. Vossas pessoas também são graças, assim como eu. – PM.
Ela tomou a frente, com Prix, e os dois homens retardaram, André com as sobrancelhas torcidas.
- Ela nos chamou de ‘graça’? Ambos? – André.
- Chamou sim. E além de sua amizade parece que ela não está nem aí pra você. – Pato.
Pink Manzana parou se virando para lhes acenar.
- Vossas pessoas não vem? – PM.
André acenou de volta.
- Estamos indo! – Pato.
André não ia fazer compras, ia ao shopping pagar contas. Mas ao ver Pink Manzana a caminho do supermercado resolveu acompanhar o amigo às compras, e Pato sabia disto.
terça-feira, 9 de março de 2010
Capítulo II Compras - Parte I
- Macaco Prix e minha pessoa podem cozinhar, então? Para o retorno de vossa mercê? – PM.
- Como se houvesse muito o que cozinhar... Vá a um restaurante, há um aqui perto. Darei comida ao Prix quando eu voltar. – Beatrice.
- Restaurante... Minha pessoa não gosta de alimentar-se me locais estranhos e Macaco Prix não pode acompanhar-me em um restaurante.
Beatrice suspirou com a hospede tão caprichosa.
- Então cozinhe. – BC.
- Tem-se que fazer compras, e minha pessoa está sem dinheiro. – PM.
- Dez reais devem bastar. Está aqui.
- Agradecida!
Beatrice colocou a bolsa no ombro e pegou seu fichário, saindo, e Pink Manzana trancou a porta.
A hóspede dividiu uma maçã com Prix e foi aprontar-se para sair. Antes, porém, que fossem ao supermercado partiu em busca de roupas para lavar.
- Beatrice parece desgostar de sua maquina de lavar. Quantas peças de roupas sujas! – PM.
Foi assim que as peças escuras caíram em suas mãos e descobriu o capuz entre elas, por Prix, que entrou nele.
- Uma fantasia de destas... Na verdade, ela é muito diferente das outras pessoas... – PM.
Com as roupas dobradas nos braços e Prix sobre elas, Pink Manzana levou-as para a área de serviço e verificou o vazio de cada bolso.
- Não é Prix? Tem pessoas vizinha, mas não pessoas amigas, pessoas colegas... E Beatrice não falou de seu pai. Será que sua pessoa está bem? – PM.
Ela trocou os brincos perolados por um par em pêndulos com esferas ocas de fendas douradas. Colocou sua saia e seus tamancos brancos – tinha pouca altura – e uma blusa rosa, de mangas.
Pegou sua bolsa e sentou-se à mesa apontando o espaço a sua frente.
- Macaco Prix, minha pessoa precisa discutir com vossa mercê. – PM.
O animal sentou-se no espaço indicado.
- Se sairmos agora teremos o momento de retornar, e este momento será quando terminarmos o que iremos fazer. – PM.
O olhar de Pink Manzana procurava por compreensão no macaco, que a observava com interesse.
- Vamos comportar-nos, e procurar não provocar transtornos. Vossa mercê não poderá tocar nada e minha pessoa não deixará vossa mercê se ausentar de meu ombro. – PM.
A atenção de Prix parecia dispersar e Pink Manzana abriu sua bolsa retirando dali uma corda de varal e o animal voltou-se para ela em atenção.
- Já aprontastes comigo, macaco Prix, escapando à noite e quase matando-me de medo. Se escapar novamente hoje, na saída às compras, mantê-lo-ei preso todo o tempo em que estiver comigo. – PM.
Como que arrependida Pink Manzana dirigiu a ele um olhar doce, quase maternal.
- Se escapa de mim parece não me querer, e preciso cuidar de ti quando Beatrice não estiver. Não posso perdê-lo e não sou ameaça a vossa mercê ou à Beatrice, mas se for o único modo de controlá-lo assim será. Vossa mercê me compreendeu?
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Capítulo I - Piloto - Parte VI
Pato sorriu do modo de Pink Manzana falar e a deixou dormir em seu quarto. O sofá já estava pronto, mas ainda não tinha sono. Estava na cozinha deixando um recado na secretária eletrônica de Black Cherry e não viu André chegar se não quando o amigo contava de suas aventuras da noite à silhueta na cama.
André foi tirado de lá por um puxão no braço e Pink Manzana se quer deu sinais de que acordava.
- Pronto! Então quem está no seu quarto? Não diga que é uma garota... – André.
- Fala baixo. Deixe-a descansar. – Pato.
- Deixo. Claro que deixo! Se me disser por que ela está tão cansada. Diga detalhes do que aconteceu entre Beatrice e você.
- Que Beatrice... É Páola, e o que aconteceu foi grave, de certo modo.
- Páola, claro... E quem é Páola, e o que aconteceu assim de tão grave?
- Chegou à cidade hoje e ia passar a noite no apartamento de Beatrice.
- Então o que ela faz aqui? Por acaso pensa alto demais para a garota estudiosa?
- Pára de piada! Mas resumindo, Páola tem fobia noturna e saiu atrás de Prix.
- Fobia noturna! E Prix está aqui ou com Beatrice?
- Ele está por aí, acho, ainda. Mas ele vai acabar voltando.
- É muito estranho. Macaco, fobia noturna, garota estudiosa...
- Estranho, mas não vou contar mais nada hoje. Estou cansando.
- Cansado de que, não fez nada de mais... E amanhã é domingo.
- Exatamente. Tenha uma boa noite, e fique longe do meu quarto.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Capítulo I - Piloto - Parte V
Alcançou-o a tempo de o ver sair pela janela e debruçou-se no peitoril preocupada, mas não viu Black Cherry na sombra sob a escada.
- Prix! Prix, espere! Volte aqui! Prometi cuidar de vossa mercê! Beatrice vai matar a minha pessoa... – PM.
Pink Manzana hesitou olhando para o interior do apartamento e começou a descer pela escada de incêndio pisando com força e parou no quarto andar.
Parada a sua visão era embaçada e escura, quase sem ver os pontos luminosos dos postes. Tão ausente de si estava que não viu a janela à esquerda abrir-se.
- Ei. Ei! – Pato.
Ela virou-se devagar com os dedos cravados no corrimão metálico.
- O que faz aí? – Pato.
- Eu... Eu... – PM.
- Você está bem?
- Rápido demais.
- O quê?
Pato não conseguia entender e Pink Manzana olhou ao redor como se pudesse enxergar algo além do rosto desfocado de Pato.
- Desci... Rápido demais e... E eu preciso de... Ajuda. – PM.
Pato saiu preocupado pela janela.
- Você tem fobia? – Pato.
- Sim, mas... Prometi cuidar do macaco Prix, e macaco Prix fugiu pela janela... A porta está trancada... Beatrice não vai... – PM.
- Com calma, venha. Vamos entrar.
Ainda que ela relutasse a se por em movimento Pato conseguiu que ela o acompanhasse e entraram no quarto.
- Suas mãos estão frias. – Pato.
Ela bebeu alguns goles de água e logo respirava melhor.
- Obrigada. – PM.
- Não foi nada. Mas você não devia ter ido lá fora se tem fobia de altura. – Pato.
- Não tenho problemas com altura, apenas com a noite. – PM.
- Você tem medo do escuro?
- Um pouco. O problema, mesmo, é a noite.
- Então por que saiu à noite?
- Tentei alcançar o macaco Prix.
- Beatrice cuidará disso. Prix conhece bem a área, mas ela o encontrará rapidamente.
- Mesmo?
- Sim. Agora vamos subir, por dentro do prédio.
- A porta está trancada.
- Sem problema. Eu subo por fora, entro pela janela e volto com a chave.
Pink Manzana deu de ombros, conformada.
- Beatrice levou a chave. – PM.
- Em um caso de incêndio isso seria um perigo... Bem, então eu gostarei de tê-la como companhia esta noite. Você descansa, amanhã resolvemos as coisas e tudo ficará bem. – Pato.
- Uma vez mais eu tenho apenas o que agradecer a vossa mercê.