Alcançou-o a tempo de o ver sair pela janela e debruçou-se no peitoril preocupada, mas não viu Black Cherry na sombra sob a escada.
- Prix! Prix, espere! Volte aqui! Prometi cuidar de vossa mercê! Beatrice vai matar a minha pessoa... – PM.
Pink Manzana hesitou olhando para o interior do apartamento e começou a descer pela escada de incêndio pisando com força e parou no quarto andar.
Parada a sua visão era embaçada e escura, quase sem ver os pontos luminosos dos postes. Tão ausente de si estava que não viu a janela à esquerda abrir-se.
- Ei. Ei! – Pato.
Ela virou-se devagar com os dedos cravados no corrimão metálico.
- O que faz aí? – Pato.
- Eu... Eu... – PM.
- Você está bem?
- Rápido demais.
- O quê?
Pato não conseguia entender e Pink Manzana olhou ao redor como se pudesse enxergar algo além do rosto desfocado de Pato.
- Desci... Rápido demais e... E eu preciso de... Ajuda. – PM.
Pato saiu preocupado pela janela.
- Você tem fobia? – Pato.
- Sim, mas... Prometi cuidar do macaco Prix, e macaco Prix fugiu pela janela... A porta está trancada... Beatrice não vai... – PM.
- Com calma, venha. Vamos entrar.
Ainda que ela relutasse a se por em movimento Pato conseguiu que ela o acompanhasse e entraram no quarto.
- Suas mãos estão frias. – Pato.
Ela bebeu alguns goles de água e logo respirava melhor.
- Obrigada. – PM.
- Não foi nada. Mas você não devia ter ido lá fora se tem fobia de altura. – Pato.
- Não tenho problemas com altura, apenas com a noite. – PM.
- Você tem medo do escuro?
- Um pouco. O problema, mesmo, é a noite.
- Então por que saiu à noite?
- Tentei alcançar o macaco Prix.
- Beatrice cuidará disso. Prix conhece bem a área, mas ela o encontrará rapidamente.
- Mesmo?
- Sim. Agora vamos subir, por dentro do prédio.
- A porta está trancada.
- Sem problema. Eu subo por fora, entro pela janela e volto com a chave.
Pink Manzana deu de ombros, conformada.
- Beatrice levou a chave. – PM.
- Em um caso de incêndio isso seria um perigo... Bem, então eu gostarei de tê-la como companhia esta noite. Você descansa, amanhã resolvemos as coisas e tudo ficará bem. – Pato.
- Uma vez mais eu tenho apenas o que agradecer a vossa mercê.
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