quinta-feira, 29 de abril de 2010

Capítulo II Compras - Parte IV

- Todos parados e ninguém se machuca! Você, vá enchendo a sacola com o dinheiro! – Bigode.
Pink Manzana abandonou o carrinho e os amigos.
- Cuida de Prix um momento, Fernando. – PM.
- O quê? – André.
- Espere, aonde vai? – Pato.
Ela ficou diante dos dois armados, próxima ao terceiro, À direita.
- É melhor ficar onde estava, Barbie. – Palito.
- O que vossas mercês desejam? – PM.
- Dinheiro! Mais rápido! – Bigode.
A caixa tremeu entre lágrimas.
- Para o que querem dinheiro? – PM.
- Para podermos comer, e alimentar nossas famílias. – Jujuba.
- Apenas isso? Fernando, pegue uma sacola de alface e tomates e outra de leite. André, pegue uma sacola de macarrão e outra de biscoitos.
- Ca... Ca-cala esta boca! – Bigode.
- Vossas mercês não estão com fome, não precisam dar de comer às suas famílias?
- Não temos família, nós precisamos para... – Bigode.
- Estes três são drogados, precisam sustentar o vício. – Paulo.
O gerente havia acionado a polícia, agora tinha que zelar, ao máximo, por seus funcionários.
- São dependentes químicos? – PM.
-Não é da sua conta, Barbie. –Palito.
- Por que se sim, vossas pessoas estão pagando para morrer, o que é um direito gratuito de todas as nossas pessoas. E mais eficiente seria, à vossas mercês, lançassem-se do cimo de um edifício...
- Você é louca! – Bigode.
- Vossas pessoas conseguiriam morrer e não assustariam estas pessoas.
- Cale-se!
- Por que vossa mercê mesma não vem calar-me?
Bigode virava-se para mirá-la com sua arma quando foi surpreendida pela mão ágil de Pink Manzana. O tiro partiu para o alto sem ferir ninguém e Palito e Jujuba também iam apontar-lhe a arama quando ela as jogou no chão com o pé esquerdo. Vamos sobre ambas.
- Mãos no peito e comportem-se. Vamos para lá. – PM.
As sirenes já podiam ser ouvidas e em seguida os policiais entravam no supermercado apontando a arma para a única pessoa armada, e que não era uma policial, do local.
- Baixe a sua arma, senhorita! – César.
Pink Manzana obedeceu sorrindo.
- Minha pessoa imaginou que vossas mercês não demorariam... – PM.
- Solte a arma e se afaste! – César.
- Correto, perdoe minha pessoa.
Ela abaixou-se para deixar a arma junto com as outras duas e deu alguns passos pra trás.
- Ei, vá com calma com ela! – Pato.
- Ela não está com eles. Na verdade, rendeu-os. – Paulo.
- Ah sim. Vossa mercê está bem? – PM.
Ela inclinou-se para a caixa que havia ficado sob a mira dos assaltantes. A mulher não conseguia conter o choro.
- Sua pessoa precisa acalmar-se. Precisa de água fervida com pedaços de maçã e muito açúcar, ou mel. – PM.
O gerente correu a apertar vigorosamente a mão de Pink Manzana, tentando agradecer com ações.
- Você pode levar o que quiser, basta dizer. Podemos entregar diretamente em sua residência sem custo algum a você. – Paulo.
- Não é preciso. Minha pessoa veio comprar pouco. – PM.
- Mas eu... Eu insisto.
- Minha pessoa não pode demorar-se. Tem que fazer o almoço, e procurar emprego à tarde.
- Eu não acredito! Ela não está nem ligando para o que fez! Ela impediu um assalto! – André.
- Por favor, leve então essas poucas compras por conta do supermercado. – Paulo.
- Seria um roubo, então, de minha parte. Vou comprar tudo o que tenho aqui. – Pink Manzana.
Palito saia algemado quando Beatrice entrou suando e retirando o fone do ouvido direito.
- Beatrice! – Pato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário